segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Claro que existem pastoras! Entretanto sem base bíblica para tal fato

Renato VargensPastor da Igreja Cristã da Aliança - Niterói(RJ)

Na minha perspectiva a ordenação de mulheres ao pastorado é uma significativa distorção teológica. Lamentavelmente tenho visto nos últimos anos inúmeras igrejas consagrando mulheres ao ministério pastoral. Isto posto, gostaria de forma prática e objetiva elencar 07 motivos porque não creio em mulheres pastoras:

1- As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato.

2- Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens.

3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo.

Igualitaristas: Esta corrente, afirma que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; e que o domínio masculino sobre as mulheres foi parte do castigo divino por causa da queda, com conseqüentes reflexos sócios-culturais. Segundo os igualitaristas mediante o advento de Cristo, essa punição e reflexos foram removidos; proporcionando conseqüentemente a restauração ao plano original de Deus quanto à posição da mulher na igreja. Portanto, agora, as mulheres têm direito iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato da Igreja. Além dos igualitaristas, encontramos os complementaristas , que por sua vez entendem que desde a criação – e portanto, antes da queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar. Ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou em inferioridade de um em relação ao outro, e as conseqüentes diferenças sócios-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar.

4- Paulo não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento.

5- Os reformadores e os pais da Igreja nunca defenderam o ministério pastoral feminino.

6- Os apóstolos determinaram que os pastores deveriam ser marido de uma só mulher e que deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6).

7- A mulher não possui autoridade sobre o marido.( I Tm 2:12 ) Ora, se ela é pastora e o seu marido não, ela fere o principio de autoridade da Bíblia, tornando-se lider do marido.

Prezado leitor, quando afirmo que mulheres não podem ser pastoras o faço na perspectiva de governo. O governo da igreja juntamente com os oficiais que a regem são eminentemente masculinos. Na Bíblia você nao vê nem tampouco encontra mulheres que governam a igreja. Todas as recomendações Paulinas quanto a presbíteros são para homens. Todavia, o fato das mulheres não governarem a igreja, não impede com que preguem ou ensinem a palavra de Deus, entenderam? O governo da igreja é masculino e não feminino. As mulheres podem servir a Deus, contudo, governar é uma prerrogativa masculina.
Pense nisso!

NOTA DA REDAÇÃO
Se a separação da mulher e sua consagração para o ministério pastoral não é bíblico, fica uma pergunta: Quem autorizou a consagração da mulher ao ministério pastoral feminino?

Se Deus criou o homem e a mulher com suas funções específicas, por que algumas mulheres insistem em ser o que Deus não autorizou?

Se o ministério pastoral feminino não está registrado nas páginas na Bíblia, principalmente no Novo Testamento e muito menos foi citado por Jesus Cristo e seus seguidores, sobretudo pelo apóstolo Paulo, qual a intenção das mulheres em serem pastoras e porque a permissão dos ministérios?

Se não está na Bíblia qual o castigo para quem quebra os princípios da Palavra Inspirada pelo Espírito Santo?

Se existe essa forçada de barra na Palavra de Deus, contrariando o Espírito Santo de Deus, podemos enquadrar as pastoras e aqueles que as consagraram (principalmente) no texto de Mateus 7:22-23?
  • Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal!

Alguém vai ser responsabilizado pelo Senhor.


Pr. Gomes Silva


Foto: http://istoe.com.br/325432_A+FORCA+DAS+PASTORAS/




segunda-feira, 3 de outubro de 2016

JESUS NÃO É CABO ELEITORAL NEM LEGITIMA CANDIDATURAS

Gomes Silva
 Mais um processo eleitoral está chegando ao final. Neste domingo (2/10) eleitores de  5.570 municípios brasileiros vão às urnas eleger os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos de mandato. Eles carregam a desconfiança de milhões e a dúvida de milhares de representados. Isto porque, muitos deles já enfrentaram pleitos como este, porém entre o discurso de campanha e o que fizeram na prática, passou longe da expectativa do eleitorado. E nesse emaranhado de postulantes estão aqueles que se dizem ser representante do povo cristão, mas tem os mesmos procedimentos de quem nunca foi declarou seguidor de um credo religioso.

Como se sabe, em boa parte dos municípios diversos candidatos conseguiram junto ao TSE uma liminar que lhes permitiram entrar na disputar por um dos cargos públicos já elencados, uma vez que no passado exerceram idêntica responsabilidade e cometeram atos que desabonaram sua administração.  Mesmo assim, tentam conquistar a confiança do eleitorado. Já em outros municípios a desconfiança paira sobre candidatos que nunca foram "nada". Eles entraram ao pleito deste ano cheios de promessas, porém não passam de “crias” de oligarquias, que se revezaram no poder durante décadas, porém não deixaram saudade para seus munícipes. O que tende mesmo a prevalecer é o voto em candidato "Ficha Limpa" e que tenha sido atuante em administrações anteriores.

E, no meio dessa desconfiança o que menos importa é a filosofia dos partidos em disputa. Em cada Município sempre estão presentes siglas da "Direita" e da "Esquerda" e pouquíssimas pessoas conhecem a filosofia da sigla nem procura saber de seus candidatos qual o seu juízo de valor de temas importantes como "aborto", "casamento de pessoas do mesmo sexo", "ideologia de gênero", "escola com partido", "descriminalização da maconha". Só que, por conta da ingenuidade de alguns, existe candidatos assegurando que são contrários a tudo que for prejudicial à população. No entanto, isto fica apenas na teórica, pois, na prática, comungam com os mesmos pensamentos dos “caciques” partidários e da filosofia adotada pela sigla que lhe concedera o direito à candidatura.

Outros procuraram em siglas ligadas à religião o espaço através do qual tentará neste domingo chegar à Prefeitura ou à Câmara de Vereadores. Eles se valem da estrutura eclesiástica e do apoio de ministros religiosos, com discursos carregados de conotação religiosa e moral, tentando, assim, convencê-los de que são ideais para representá-los no poder Executivo ou Legislativo. E muitos líderes ouvem esse discurso e “caem” ante as promissões e até acabam exigindo do “rebanho” o voto para determinado candidato.

Dentro de sua missão institucional, a Justiça Eleitoral deveria assegurar a liberdade de consciência do eleitor, notadamente para coibir a prática dessa nova espécie de abuso de poder religioso, através do qual candidatos utilizam-se do discurso religioso para captar votos das igrejas como trampolim para a conquista de mandatos eletivos, somados ainda, à ingenuidade e simplicidade da parcela menos esclarecida da população, para quem a influência exercida está acima da razão, no campo sagrado da fé.

Assim, surge a indagação: Um padre, pastor, irmão qualquer não pode lançar-se candidato? Pode, mesmo havendo aqueles que suscitem o princípio da laicidade do Estado como argumento de contrariedade à influência religiosa no processo eleitoral. O que não pode mesmo é transformarem a igreja do Senhor Jesus Cristo em palanque ou curral eleitoral de nenhuma candidatura. Afinal, Jesus não é cabo eleitoral de ninguém, nem está legitimando a pretensão de quem quer que seja.

O templo cristão é um lugar que fora preparado para os fieis cultuarem a Deus. E não pode passar da prática da oração, da ministração do evangelho e da ação social e envereda pela prática ilegal da mendicância de votos. Líder nenhum pode usar a igreja para coagir outros a votarem em candidatos de sua preferência. 



Foto ilustrativa: google imagens



OBS: Este artigo deveria ter sido pulicado dia 30 de setembro do ano em curso o que não aconteceu por conta de problemas técnicos.