O Brasil é um país rico. Todos
nós sabemos disso. Contudo, a má distribuição de renda, o afrouxamento moral, a
falta de segurança, os escândalos na administração pública e as pizzas no
Congresso Nacional deixam o país numa situação vexatória, principalmente quando
outras nações lhes dirigem seus olhares em função da Copa do Mundo e das
“mortificinas” noticiadas constantemente pela chamada grande Imprensa
Brasileira.
Mas, apesar de propagar seu
afastamento desse mundo tirano que se opõe a Deus, a igreja evangélica, a
brasileira, também enfrenta uma crise sem precedência, sobretudo no aspecto
teológico-administrativo. Essa conjuntura é inegável. O evangelho deixou de ser
exercitado na sua essência para dá lugar a um evangelho sem vida e regulado
pelo “tudo pode”, pelo “não-pode-mexer”, pelo “faz-de-conta”, por um culto
gospel gripado (sem expressão espiritual). O problema é tão sério que uma das
frases mais ouvidas no meio evangélico – aquele descompromissado com princípios éticos do Reino de Deus -, é: “tudo é relativo”.
O tirocínio desse evangelho sem
cruz ganha mais adeptos a cada dia, mas empurra seus simpatizantes para a
companhia dos anjos caídos, que estão à espera do momento que serão lançados no
fogo eterno.
Todavia, segundo o estudioso
Izaldil Tavares de Castro, “uma crise
não é o fim, não é o intransponível: crise é o elo entre duas partes do
trajeto. É uma situação que impõe ao homem ou ao grupo a definição de como prosseguir
em busca de um fim, após as correções exigidas”.
É pensando nessa realidade, que a
VINACC vai realizar pela quinta vez
consecutiva o Seminário “A Realidade da Igreja Evangélica Brasileira”. Será uma oportunidade de ouro para quem
almeja dias melhores para a igreja através do conhecimento pleno da Palavra de
Deus. O palestrante será o pastor e
escritor Paulo Solonca, uma das autoridades eclesiásticas brasileiras a possuir
condições irrefutáveis para instruir outros que se submeterem aos seus
ensinamentos.
Não há dúvida. Temos condição,
sim, de mudar essa realidade. O que falta são algumas lideranças se despirem do
orgulho, da soberba e da sua altivez ministerial e unirem-se em torno da
moralidade da igreja, passando ela a viver autenticamente, conforme explícito
na Palavra de Deus.