quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Indiferença: um mal que congela o coração

Artigo copiado da internet
Blog:
Jesus Cristo

O ser humano é capaz de se adaptar ao meio em que vive, e isso se aplica a qualquer tipo de situação que o envolva. Não que ele ache bacana ou legal determinada situação, mas eu me refiro ao fato de ele vê-la rotineiramente ele acaba agindo com insensibilidade diante dela. Tristemente nós estamos nos habituando a ver cenas que demonstram nenhuma misericórdia, nem um ponto de amor, sem Deus. Cada caso mais absurdo que o outro, muitos homicídios cada um com maior requinte a crueldade que o outro, pessoas vivendo em absoluta miséria. Enfim são muitos casos tristes e lamentáveis, e, o pior de tudo é que nós por ver rotineiramente esses casos estamos nos tornando pessoas indiferentes a eles.

Reflita sobre si mesmo, todas às vezes, sem tirar uma sequer delas, ao ver cenas de crueldade na TV, você fica chocado, ou mesmo se debulha em lágrimas? Existem casos que realmente nos comove no íntimo, agora têm outros que não. Para você compreender melhor o que quero dizer, vou te citar um exemplo simples. Eu estava vendo o noticiário outro dia e estava a seguinte reportagem, uma égua muito maltratada tinha sido abandonada pelo seu dono e estava perambulando pelas ruas de um determinado bairro. A vizinhança comovida com a situação da égua se uniu para cuidar dela.Veja bem, até um veterinário foi chamado para cuidar dela, acredito que foi a reportagem que o fez. Não importa, até um veterinário foi acionado para cuidar dela. Aquelas pessoas não estavam habituadas com aquele tipo de situação e por isso ela inspirou compaixão no coração daquelas pessoas. Agora reflita nisso que eu refleti.

Quantos mendigos e famintos já passaram por aquela vizinhança e nenhum deles sequer se mobilizou para fazer do mesmo modo por eles. Isso é um fato, isso acontece. O tempo todo passa mais e mais pessoas famintas, sem um teto para descansar a cabeça, e a vizinhança não está nem aí. Muitas vezes esses necessitados batem em suas portas mendigando um pedaço de pão que seja, e elas as desprezam, grita lá de dentro de suas casas para não perderem o seu tempo “Tem não hoje!”. Isso é um caso a se pensar seriamente. Não estou dizendo aqui que não é importante cuidar dos animais, eu estou dizendo aqui que existem prioridades e elas estão sendo marginalizadas por cada um de nós. Preocupamos-nos muito mais em cuidar de árvores enquanto que apoiamos matar inocentes com a legalização do aborto (quem de nós pensa assim que reflita melhor a respeito!). Pessoas no nosso meio estão priorizando coisas ao invés de pessoas e acham que isso é nada, priorizando animais a seres humanos. Não é porque estamos nos habituando ver a miséria que devemos ceder à indiferença que nos é imposta porque não é isso que o nosso Cristo prega. Ele prega amar o nosso semelhante como a nós mesmos.

Vamos buscar a presença de Deus leitor, vamos buscar aprender a ser como nosso Cristo. Nós somos miseráveis, carentes de Deus. Sem Deus nós agimos como realmente somos, do nosso interior flui maldade e mais maldade, Jesus disse isso. Mas Ele também disse que se cremos Nele do nosso interior não jorrará aquele tipo de coisa, e sim rios de água viva, ou seja, jorrará o Seu poderoso Espírito. Só quem é guiado pelo Espírito de Deus é capaz de amar, nunca ele será indiferente à dor alheia, ele se compadecerá e o ajudará em suas dificuldades. Deus nos quer desse modo, e não do contrário.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A misericórdia de Deus é para todos

Pr. Gomes Silva
Romanos 11:30-32
30 -Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles;
31 - assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem miseri-córdia, à vista da que vos foi concedida.
32 - Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.


A misericórdia de Jesus é para todos. Não existe uma rejeição por alguns em detrimento de outros, como defendem alguns seguidores de Calvino (quando viveu, onde viveu

Vamos mencionar sete tipos de pessoas para quem são as mericórdias do Senhor

1. Cegos (Mt 20.34).
Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e o foram seguindo. Quem foram eles? Os dois cegos de Jericó

2. Leprosos (Mc 1.40-41).
"Aproximou-se de Jesus um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse:lhe: quero, fica limpo." E aquele leproso ficou curado imediatamente.

3. Famintos (Mt 15.32).
"E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-las em jejum, para que não desfaleçam pelo caminho" - Foi quando disseram para Jesus que tinham apenas sete pães e alguns peixinhos. E naquele momento, Jesus fez o segundo milagre da multiplicação de pães e peixes.

4. Enfermos (Mt 14.14).
"Desembarando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou todos os seus enfermos"

5. Abandonados (Mc 6.34).
"Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se deles porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas"

6. Inimigos (Lc 23.34).
Jesus sempre orou pelos seus inimigos. E até no momento da crucificação, Cristo intercedeu por aqueles que o crucificaram e repartiram as suas vestes. Ele disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"

7. Homens (Rm 11.32).
"Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos".

Talvez você seja um cego físico ou espiritual, um leproso físico ou espiritual, um faminto da palavra de Deus ou de alimento sólido, um enfermo ou esteja abandonado. Ou quem sabe, até um inimigo do Evangelho da Cruz, inimigo de Deus.

Eu tenho uma palavra para você: O amor por você ainda não terminou. Que misericórdia do Senhor é para todo homem, inclusive você.

Vá, hoje mesmo a uma igreja, procure o pastor e lhe diga: Pastor, tomei uma decisão difícil na minha vida. Mas seu que é para o meu bem. A partir deste dia, a minha vida está nas mão do Senhor, o meu salvador.

Texto refeito pelo autor

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Céu e inferno não são ficção? Claro que não...

Infelizmente, por falta de conhecimento, muitos estudiosos estão afirmando que a Bíblia é apenas mais um livro para ser lido; outros afirmam que Céu e Inferno são fictícios

Pr. Gomes Silva
Cepea-PB

Muitas pessoas criam para si um mundo fictício, onde a imaginação dá o toque especial a sua “criatividade”. Acreditam piamente na possibilidade de viver bem entre o real e o imaginário sem causar qualquer embaraço à sua vida. Entre essas pessoas se encontram alguns escritores, poetas, compositores e pintores etc.

Esses profissionais conseguem encontrar os mínimos detalhes na fértil imaginação algo satisfatório para compor verdadeiras obras de artes. Livros e mais livros com mensagens fictícias conseguem virar beste-seller, poemas e poesias são compostos na expectativa de despertarem o interesse de seus simpatizantes; já os compositores se apegam a detalhes circunstanciais da vida para atingir seus objetivos financeiros através da simetria de letras que atraiam cada público específico.

No entanto, o que se vê são intelectuais colocando frases relacionando o céu e o inferno a minúcias, consideradas pormenores, como se Céu e Inferno fossem algo criado pela imaginação humano. Ledo engano de quem pensa dessa maneira. Eles são reais e vão dividir o futuro eterno (criação minha) entre aqueles que morreram e morrerão com Jesus, O Cristo, e àqueles que optarem por não ouvirem a Palavra de Deus e muito menos seguir a Jesus, tendo-o como Seu Único Salvador.

A Bíblia é clara quando diz que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, e mais “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor” (Romanos 3:23 e 6:23, respectivamente). Ou seja, todas as pessoas ao nascer, já vêm ao mundo em pecado e condenados à destruição eterna (exceção à criança durante o período de inocência). Só que, como o homem era (e é) incapaz de quitar sua dívida junto ao Senhor, Deus entregou seu Filho amado para morrer na cruz como forma de permitir ao pecador a oportunidade de voltar a ter comunhão real com Ele - O Todo-Poderoso.

Então a questão é: Céu é um lugar reservado para os que morrerem com Cristo Jesus enquanto que o Inferno é destinado ao Diabo, aos anjos caídos e a todos aqueles que um dia rejeitaram (e rejeitarão) o Evangelho, preferindo sua vida mundana, pecadora e fora da proteção divina.

É CORRETO A IGREJA SUSTENTAR SUA LIDERANÇA?

Em muitos lugares, membros de igrejas estão incentivando o pastor a trabalhar para que a denominação não tenha responsabilidade com suas necessidades

Pr. Gomes Silva

Presidente da CEPEA-PB

que ponto a igreja tem o dever de manter seu pastor? A principal resposta não pode vir de outra fonte a não ser a palavra de Deus, que “é útil para instruir (...)” (2 Timóteo 3:16-17).

A Bíblia mostra que o primeiro a ordenar o reconhecimento da igreja ao esforço do mensageiro do Senhor foi o próprio Jesus Cristo em Mateus 10:10 – “... Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento”.

O apóstolo Paulo também se preocupava com o sustento de irmãos que viviam na missão de levar a palavra de Deus aos que precisavam ouvi-la. Por isso afirmou que em Gálatas 6:6 – “que, quem é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui”. Ou seja, é dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a palavra. Ao escrever a carta a Timóteo (1 Tm 5:18), Paulo diz que, “O trabalhador é digno de seu salário”.

Já aos Coríntios, o apóstolo Paulo lembra o que disse Jesus em Mateus 10:10: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” - I Coríntios 9:14.

Com base na Palavra de Deus, podemos assegurar que, aqueles que se dedicam à transmissão do evangelho, devem ser sustentados materialmente por aqueles que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais.Infelizmente persiste em algumas comunidades cristãs a idéia retrógrada de que o pastor deve trabalhar para se manter.

Concordo, sim, quando a igreja ainda não tenha alcançado um nível financeiro suficiente para arcar com as despesas de sua liderança. Só que nessa condição, enxergo alguns problemas nessa igreja:
1) A igreja que tem um pastor trabalhando diariamente fora dela certamente não receberá uma boa alimentação. Mas por que? Porque ele não terá tempo suficiente para se preparar: orar, meditar, elaborar sermão e estudos, além de não ter momentos para visitar “ovelhas”, programar atividades que venham edificar a igreja e a membresia;
2) Fica o pastor impossibilitado de prestar um atendimento espiritual de qualidade aos irmãos já que ele permanece a maior parte do tempo preocupada em cumprir com suas obrigações em seu local de trabalho, claro, fora da igreja.Em assim sendo, a igreja que quiser sensibilizar o coração de Deus e navegar sob as ondas do amor deve cumprir a palavra de Deus. E essa mesma palavra assegura que o ministro é digno de seu sustento.

Então, vamos cuidar daqueles que dão o melhor de si para que as ovelhas do Senhor sejam alimentadas com uma alimentação de qualidade.