sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bíblia na escola é um avanço para a sociedade, SIM!

Pr. Gomes Silva

Não me causou nenhuma surpresa a conclusão do pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação ao afirmar durante o Conselho de Pesquisa da Família dos Estados Unidos, que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade, conforme informações do Christian Post.

Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Como sabemos, desde 1963, a Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as aulas bíblicas em escolas públicas. Isso, sim, me causa surpresa, uma vez que a religião cristã e a Bíblia são partes significantes da história dos EUA.

O pesquisador disse ainda: “Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”.

William Jeynes ressaltou que a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é hoje. Mas, não é só no contexto ocidente que a Palavra de Deus se tornaria uma fonte de subsídio para ampliação do conhecimento humano. Ela é uma fonte para o universo.

Não só para os Estados Unidos, mas para todas as demais nações, a Bíblia é um manancial de vida. Ela deveria ser inclusa em todos os currículos escolares, mesmo com a permissão para a utilização de qualquer ouro livro de religião, mesmo porque a Bíblia é incomparável. A palavra de Deus muda o ser humano em todos os sentidos, pois como escreveu o apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo, 3:16-17: “Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda a boa obra”.

Por que o mundo está desorganizado? Guerras? Crescimento exorbitante de casos de prostituição, lesbianismo, homossexualismo, bestialidade, latrocínios, trucidamentos, estelionato, sonegação de impostos, desvio de recursos públicos, adultério, divórcio etc? Porque a maioria das populações mundiais abandonou a observação dos princípios da Palavra de Deus de retidão (=honestidade, integridade, justiça e probidade etc). Quantos hinos nacionais entoados durante a Copa do Mundo no Brasil não contem frases enaltecendo a importância bíblica em suas histórias e, no entanto, muitos desses países estão entregues à miséria moral e espiritual, justamente porque seu povo e, principalmente, suas autoridades estão dizendo sempre “não” para Deus.

O mundo seria diferente se a Palavra de Deus fosse observada e praticada, conforme o conselho do servo de Jesus Cristo, Tiago, capítulo 1, versículos de 22 a 25 – “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de que tal era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito”.

Indiscutivelmente, a Bíblia é a mensagem de Deus para qualquer cidadão, através do qual o Altíssimo se revela ao homem, revela a Sua vontade para ele, e dá resposta a todas as suas dúvidas existenciais. Não importa o que ela esteja vivenciando, o Senhor tem a solução: Seja tribulação na família, problemas com drogas, traumatismo amoroso, profissional, moral ou espiritual. Claro, quando todo é feito para a glória de Deus e não do homem.

No livro de Salmos, capítulo 1º, versículos de 1 a 3, diz: “BEM-AVENTURADO o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará”. Já no Salmo 33, versículo 12, está escrito: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor(...)”.

Como podemos constatar, a Bíblia no seu todo é uma palavra geral de conhecimento que, quando revelada de forma específica a cada cristão pela pessoa do Espírito Santo, torna-se uma palavra viva e poderosa, que transforma vidas e se torna um veículo de cura, libertação e poder de Deus.

Que a Bíblia seja seu livro preferido e orientação final para suas decisões!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

De quem é o erro?

Pr. Gomes Silva

O ano seguinte a cada processo eleitoral torna-se enfadonho para o eleitor, o mais procurado, o mais desejado, o mais valoroso e a “peça” fundamental para muitos alcançarem seus objetivos nas urnas. Ele “desaparece”. Sai de cena. Não mais é visto com a mesma importância. Enquanto isto os agraciados com a sua confiança ganham notoriedade e passam a buscar seus interesses e, com raríssimas exceções, do grupo populacional.

A frustração por não assistirem às ações convincentes de seus representantes toma conta do íntimo de muitos. Ficam as perguntas: Será que esse eleitor não soube escolher seus preferidos? Mas como saber escolher se a maioria dos que coloca seu nome à apreciação nas urnas se apresenta como solução, porém com outras intenções? Após o pleito, a alegria de muitos eleitos vira frustração para o ex-mais importante e mais procurado no período de caça aos votos. Como se estivesse sentado numa pedra, cedinho, à beira do caminho para o nada, ele começa a refletir a ausência de reconhecimento a sua confiança e perde o “rebolado” para com a política partidária visando às próximas eleições. E o que lhe resta? Caluniar para alguns. Mas será que é calúnia mesmo ou ele tem razão de irritar-se e descarregar suas mágoas de seus supostos representadores? Tal situação fica mais agravante em algumas cidades interioranas, onde os cabos eleitorais faturam alto com promessas de que tais pretendentes são os melhores. O eleitor vota e, em seguida, desaparecerem os tais representantes e os próprios votados que, em muitos casos, não tem mais razão sequer de retornar para agradecer.

Em assim sendo, algumas frases ganham espaço nas redes sociais, principalmente. “Não voto mais”, “a partir de agora vou apenas justificar meu voto”, “vou lá votar nesses mentirosos”, “esses enganadores jamais terão meu voto”. Infelizmente, assim como muitos políticos, a maioria desses frustrados não cumpre a sua palavra e volta a brigar por alguns nomes carimbados nesse ambiente e vota da mesma forma.

Desse jeito, “a política continua ainda mais deprimente, degradante e fétida, onde alguns candidatos ao invés de mostrarem ideias para melhorias e novos projetos, desenvolvimentos sólidos de benefício para a população, estão mais arraigados a calúnia e críticas”, conforme escreveu Chocolate com Pimenta, nome fictício de um amigo internauta (facebook em 13 de agosto de 2012). Ele mesmo disse: “O que podemos esperar do futuro desse país se eleger pessoas que estão tão cobertas dessa lama fétida da mentira e difamação? Chegam de músicas ridículas, santinhos e mentiras... façam-se elegíveis, tenham um projeto de governo maduro e útil, é disso que precisamos. Não de brigas suburbanas e de baixo calão!!!” Essa é uma realidade. Por isso, alguns homens conceituados já deram um tchau para os embates públicos.

Contudo, a culpa não é apenas do candidato descompromissado, não. Temos eleitores folgados por aí afora. Vivem de um lugar para outro, procurando sempre uma próxima “vítima”. São os pedintes de plantão. Eles aproveitam cada situação para explorar. A uns pedem terreno, dinheiro, cimento; a outros reivindicam até a garantia de empregos e etc. E quando não recebem nada – porque hoje muitos eleitos tem perdido o mandato por conta desses favores -, saem malhando os “judas” por onde passam, inclusive mentindo.

Esta é uma das razões para a realização de intensas campanhas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum durante as eleições no Brasil. Através do suborno do voto, políticos com maior poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior número de votantes. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não exista.

É por isso que concordo plenamente com quem acredita que precisamos de candidatos qualificados e de eleitores que não barganhe seus votos. Da forma como está fica difícil encontrar ética em ambas as partes.

Uma coisa é certa: Apesar de toda essa bagaceira nos embates políticos, nem todo político é bandido e descompromissado com a causa pública nem todo eleitor é malandro e cafajeste.