sábado, 20 de junho de 2015

Ninguém destrói os feitos de Deus!

Pr. Gomes Silva


Tem coisa que não dá para ficar calado. Esta semana, o blogay, da Folha de São Paulo, assinado por Vitor Ângelo, deu destaque à aprovação do casamento gay no México. O ruim não foi a aprovação e sim a justificativa para tal absurdo e falta de vergonha de um seguimento da sociedade avessa ao cristianismo.

De acordo com o colunista d´a Folha, a Suprema Corte do México decretou, na sexta passada (12/06/2015), e entrou em vigor segunda-feira, 15, que os juízes devem dar amparo a todos os casais do mesmo sexo que pretendam se casar.

No texto aprovado está uma declaração pra lá de absurda: “Como a finalidade do matrimônio não é a procriação (grifo meu), não existe razão justificada que a união seja apenas heterossexual, nem que se enuncie que é algo que ocorre apenas entre um homem e uma mulher”. Mas a Bíblia bota por terra essa tese gay, quando diz: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (grifo meu). Então os abençoou e disse: Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” – Gênesis 1:27-28. Só lembrando: Deus não criou um terceiro sexo.

Incrível, como o Diabo é astuto e perverso! Satanás tentou enganar Jesus (Mateus 4:1-11), mas foi derrotado pela palavra, pois, caso Cristo tivesse aceito as condições impostas pelo capeta, teria sido destruído o plano salvífico de Deus para aqueles que se arrependeriam de seus pecados. Hoje, esse inimigo continua tentando desestabilizar o amor de Deus pelos arrependidos e lança o engano na mente daqueles revoltados com o cristianismo e com seus seguidores.

Um dos instrumentos utilizados pelo Diabo e seus asseclas para atingir a primeira sociedade criado por Deus – entendo assim -, é o movimento LGBT cujo objetivo da maioria de seus membros é imprimir na mente do povo brasileiro – no nosso caso -, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é normal. Não é, não, senhores!

Pela Bíblia, o padrão de Deus para o exercício da sexualidade humana é o relacionamento entre um homem e uma mulher no ambiente do casamento. Não é por acaso que vários versículos estão citados nas Escrituras Sagradas sobre esse assunto, apontando a repugnância do Senhor à relação entre pessoas do mesmo sexo:

"Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante” - Levítico 18:22;

"Se um homem se deitar com outro homem como quem se deita com uma mulher, ambos praticaram um ato repugnante. Terão que ser executados, pois merecem a morte” - Levítico 20:13;

“Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam” - Romanos 1:26-28;

“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos e, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus” - 1 Coríntios 6:9-10.

O escritor Augustus Nicodemos (in.: Um Engano Chamado “teologia gay”, artigo publicado no site Cristianismo Hoje), lembra que “os evangelhos, as epístolas do Novo Testamento e a tradição bíblica apontam no sentido de que Deus criou homem e mulher com papéis sexuais definidos e complementares do ponto de vista moral, psicológico e físico. Assim, é evidente que não é possível justificar o relacionamento homossexual a partir das Escrituras, e muito menos dar à Bíblia qualquer significado que minimize ou neutralize sua caracterização como ato pecaminoso”.

O que me impressiona, nisso tudo, é a insistência dos adeptos da “teologia gay” de que seus atos “amorosos” são naturais e que a sociedade tem que aceitá-los como sendo normais. Além disso, exigem direitos especiais e quando veem seus anseios repugnantes e inaceitáveis serem reprovados, passam a ridicularizar o cristianismo e seus símbolos sagrados, como fizeram na última parada gay em São Paulo.

Agora essa galera GLBT (ou LGBT – é a mesma coisa) tenta incutir na mente da população que a finalidade do matrimônio não é a procriação, uma maneira de descaracterizar a família, criada por Deus, e justificar seus atos libidinosos, muitas vezes desrespeitosos e praticados em via pública. Se uma das razões para a instituição do casamento não fosse a procriação, Deus assim não teria definido, como cite anteriormente: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (grifo meu). Então os abençoou e disse: Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” – Gênesis 1:27-28.

Queira ou não seus adversários, a família foi constituída por Deus e não vai acabar enquanto o Senhor Jesus Cristo não voltar para levar a sua igreja redimida aqui na terra. Sobre esse assunto e conhecedor dessa verdade, o escritor Rui Barbosa afirmou: “Família é a célula mater da sociedade”. Claro, como disse o teólogo Lucas Estevam (em http://teologiadacidade.blogspot.com), “a família é de fato a primeira sociedade da qual se faz parte. Nela vivemos a maior parte da nossa existência. Sendo a única que possui laços indissolvíveis, tornando-se assim a mais importante. Diante disso, destruída a família, a sociedade se desfará automaticamente”.

Para alguns ativistas gays não existe outra saída para “reinarem” livremente com seus atos repugnantes a não ser primeiro destruírem a família criada pelo Senhor. Porém, não vão lograr êxito, pois ninguém tem o poder para desfazer as obras feitas pelas mãos do Criador.

Unidos em defesa da fé cristã, SIM!
 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Cadê a Bíblia?

Pr. Gomes Silva
           
Um título, estampado no site http://noticias.universia.com.br/ me chamou à reflexão: “18 livros que você precisa ler antes de morrer”. Não que eu esteja pensando em partir deste plano terreno mais cedo. Nada disso. A curiosidade invadiu o meu ser e comecei a imaginar alguém sentado à mesa lendo uma pilha de livros idealizando  como será a sua despedida dos que ficam. A intenção da recomendação talvez não tenha esse objetivo, porém desperta o leitor a fazer inusitadas conjecturas.

Antes de prosseguir falando da lista dos livros clássicos é aconselhável definir a morte pela ciência e pela teologia ortodoxa (pura), por tratar-se de um dos assuntos menos abordados no seio da nossa sociedade, inclusive em algumas esferas da própria igreja evangélica. Mas dois tipos de morte são conhecidíssimos: Física e espiritual.

A morte física, pela definição científica, “é conhecida de todos e ocorre quando se encerra toda e qualquer atividade de vida no corpo; total falência dos órgãos vitais de vida como o coração e o cérebro. É o cessar do fôlego de vida definitivamente”. Biblicamente, o livro de Eclesiastes no capítulo 12, versículo 7 diz: “E o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu”. Isto significa dizer que todo ser humano veio do pó da terra, como Adão e Eva, e este será o mesmo processo que conduzirá a matéria ao seio da terra, agora, de forma inversa.

Quanto à morte espiritual, não há consenso entre os cientistas da área da psicanálise em geral; o único consenso que há é que as pessoas sofrem emocionalmente, contribuindo, assim, para a morte do ser humano. A Causa do sofrimento pode ser uma consciência de culpa, um trauma, algo desagradável e conflitante que tenha acontecido e/ou esteja acontecendo que cause desconforto e infortúnio interior e descontrole. Biblicamente, Paulo escreveu aos romanos dizendo: Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 6: 23). Obviamente, quando uma pessoa se desvia completamente das virtudes, dos bons hábitos e costumes estabelecidos por Deus; colhe morte. A morte espiritual é fruto da pratica constante de pecado sem demonstração de arrependimento; é o ato de desprezar a Palavra de Deus se negando a ouvi-la e praticá-la: “É o ato de rebelar-se contra Deus, Desobedecer as Leis de Deus”.

Contudo, entre os nomes dos clássicos da lista dos 18, constam: Do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa; A Divina Comédia, de Dante Alighieri; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; Madame Bovary, de Gustave Flaubert; Os Sertões, de Euclides da Cunha; O Príncipe, de Maquiavel; Crime e Castigo, de Fiódor Dostoievski; Coração das Trevas, de Joseph Conrad; Hamlet, de William Shakespeare; Os Miseráveis, de Victor Hugo; Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, entre outros. São boas literaturas? Claro que sim. Não excluo o mérito de nenhum deles. Mas, cadê o livro dos livros, a Bíblia?

É bem provável que a amnésia tenha conquistado algum espaço precioso na mente de cada um dos idealizadores da tal lista, pois esqueceram completamente do livro mais importante de orientação ao ser humano, inclusive no que tange à morte, um de seus principais temas.

Muitos lêem livros, esmerando-se na busca de solução para seus traumas ou procurando uma direção para mudar de rumo ante os problemas que desafiam a sociedade, agora, em pleno século 21 (ou tão-somente como hobby). A resposta para tudo isto está na Palavra de Deus, que não figura na lista dos 18. A Bíblia é a bússola para os perdidos; luz para quem anda nas trevas; esperança para os "caídos"; conforto para quem vive triste. Ela corrige quem anda errado; educa, ensina a quem quer aprender a viver corretamente; ela é fonte de água viva e o caminho para a vida eterna.

Se as coisas não estão bem e você precisa tomar uma decisão antes de morrer, coloque a Bíblia como prioridade em suas leituras diárias.

Lembre-se sempre: A Bíblia é o livro da vida para a vida eterna!


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O mito do voto evangélico

A simplificação como o evangélico é tratado na figura de eleitor impressiona. De um lado há os pastores oportunistas que julgam possuir capital político para determinar o voto de suas ovelhas. De outro lado há analistas e cientistas sociais que veem os evangélicos como massa de manobra fácil de ser manipulada. É uma derivação da velha e equivocada doutrina da tabula rasa. A verdade é que os pastores só podem falar por si, assim como os eleitores evangélicos trabalham diversos fatores no voto efetivo. O voto evangélico não é simplista.

O “povo não sabe votar” é a opinião corrente entre grupos de direita, esquerda e também dos anarquistas radicais como black blocs. A bem da verdade é que o voto costuma ser muito racional. Veja que desde a democratização em 1985 nenhum candidato majoritário ganhou com um discurso de ódio, radicalismos, propondo moratória da dívida ou apostando apenas em minorias. O voto brasileiro, mesmo quando dedicado a candidatos à esquerda do espectro político, aponta para uma acomodação conservadora. É a política da prudência. O maior grupo político no Brasil não é o extremo, mas o centro.

O chamado “voto evangélico” é uma abstração. Evidente que entre os evangélicos é possível perceber como os costumes sociais são importantes para a decisão de voto. Agora, repito, não é e nunca foi o principal fator. Em 2008 o principal ministério das Assembleias de Deus em São Paulo apoiava abertamente o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) contra ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Numa reunião um pastor falava da importância de votar em Kassab contra a agenda LGBT da senhora Suplicy - papo furado, mas era necessário algum discurso. No final daquela reunião muitos diziam que iam continuar a votar em Marta Suplicy, que na ocasião era popular na periferia de São Paulo, e um dos jovens justificava o voto na petista: “Ela prometeu internet grátis nas praças”. Veja que para aquele jovem evangélico a agenda populista da internet “grátis” era mais importante do que a agenda dos costumes.

O evangélico não é nenhum perigo para a democracia brasileira. Os evangélicos, em geral, não são fundamentalistas, ou seja, não querem subjulgar as instituições do Estado brasileiro ao cristianismo protestante. Grupos defensores de uma espécie de teocracia (teonomia, na linguagem teológica) representam uma minoria. A acomodação secularista do protestantismo impede qualquer adesismo religioso ao Estado. O evangélico é sim conservador, como é a sociedade brasileira. É um conservadorismo um tanto estranho, é verdade, porque abraça com afinco o Estado de bem-estar social. Não é nenhum Tea Party. O conservadorismo também não representa necessariamente perigo à democracia e o nosso país é um exemplo nesse sentido: toda minoria tem espaço de reinvindicações fora da proporção de sua própria população - o que é natural numa democracia sólida.

E outra, na eleição de 2006, a bancada evangélica foi afetada em cheio pela repercussão do escândalo da “Máfia das Sanguessugas", um esquema irregular e imoral de desvio de recursos públicos, especialmente da saúde, por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento. Entre os 72 deputados envolvidos, a maioria da base aliada do Governo Lula, os evangélicos eram 28. Nenhum se reelegeu na eleição daquele ano. Isso mesmo, nenhum deputado evangélico envolvido no escândalo foi reeleito. Povo manipulável?

Todo o texto acima, inclusive o título, é de autoria de Gutierres Fernandes Siqueira, jovem jornalista de 25 anos, editor do blog http://www.teologiapentecostal.com é membro e professor de EBD na Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério Belém em São Paulo (SP).

Ao ler esse texto, lembrei-me de uma entrevista que fiz com o ex-deputado federal Walter Brito Neto, evangélico. Ele parabenizou a Comunidade Evangélica pelos avanços que obteve e a conscientização política adquirida ao longo dos anos. Todavia, condenou envelhecidas práticas, que não podem perdurar por entender que o voto é livre e autônomo do eleitor e que não pode ser trocado por nada.

Infelizmente a troca de voto ainda é uma prática incontestável no Brasil, por mais que haja investigação por parte da Justiça Eleitoral e muitos eleitos já terem perdido mandatos por causa do derrame de dinheiro, geralmente, às vésperas da eleição.

Sabemos que o povo evangélico é inteligente e muito bem orientado pelas suas lideranças. Entrentanto, como em qualquer outra classe social, aqui tem aqueles que não seguem orientação de ninguém e fazem o que a Bíblia condena. Ou seja, se a Palavra de Deus nos exorta a não se meter em práticas proibidas, por que, então, “vender” ou “trocar” o voto, exercício condenado pela Justiça? É neste momento que cada liderança e os membros das igrejas devem praticar o testemunho cristão, conforme preceituado pelas Escrituras. E os crentes, que pleiteiam uma cadeira tanto no executivo quanto no legislativo, precisam entender que aqueles lugares tem os seus desafios e espinhos. Mas é ali mesmo que eles devem ser o testemunho vivo de José de Egito, dizendo não à corrupção e a malversação do dinheiro público.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bíblia na escola é um avanço para a sociedade, SIM!

Pr. Gomes Silva

Não me causou nenhuma surpresa a conclusão do pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação ao afirmar durante o Conselho de Pesquisa da Família dos Estados Unidos, que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade, conforme informações do Christian Post.

Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Como sabemos, desde 1963, a Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as aulas bíblicas em escolas públicas. Isso, sim, me causa surpresa, uma vez que a religião cristã e a Bíblia são partes significantes da história dos EUA.

O pesquisador disse ainda: “Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”.

William Jeynes ressaltou que a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é hoje. Mas, não é só no contexto ocidente que a Palavra de Deus se tornaria uma fonte de subsídio para ampliação do conhecimento humano. Ela é uma fonte para o universo.

Não só para os Estados Unidos, mas para todas as demais nações, a Bíblia é um manancial de vida. Ela deveria ser inclusa em todos os currículos escolares, mesmo com a permissão para a utilização de qualquer ouro livro de religião, mesmo porque a Bíblia é incomparável. A palavra de Deus muda o ser humano em todos os sentidos, pois como escreveu o apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo, 3:16-17: “Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda a boa obra”.

Por que o mundo está desorganizado? Guerras? Crescimento exorbitante de casos de prostituição, lesbianismo, homossexualismo, bestialidade, latrocínios, trucidamentos, estelionato, sonegação de impostos, desvio de recursos públicos, adultério, divórcio etc? Porque a maioria das populações mundiais abandonou a observação dos princípios da Palavra de Deus de retidão (=honestidade, integridade, justiça e probidade etc). Quantos hinos nacionais entoados durante a Copa do Mundo no Brasil não contem frases enaltecendo a importância bíblica em suas histórias e, no entanto, muitos desses países estão entregues à miséria moral e espiritual, justamente porque seu povo e, principalmente, suas autoridades estão dizendo sempre “não” para Deus.

O mundo seria diferente se a Palavra de Deus fosse observada e praticada, conforme o conselho do servo de Jesus Cristo, Tiago, capítulo 1, versículos de 22 a 25 – “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de que tal era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito”.

Indiscutivelmente, a Bíblia é a mensagem de Deus para qualquer cidadão, através do qual o Altíssimo se revela ao homem, revela a Sua vontade para ele, e dá resposta a todas as suas dúvidas existenciais. Não importa o que ela esteja vivenciando, o Senhor tem a solução: Seja tribulação na família, problemas com drogas, traumatismo amoroso, profissional, moral ou espiritual. Claro, quando todo é feito para a glória de Deus e não do homem.

No livro de Salmos, capítulo 1º, versículos de 1 a 3, diz: “BEM-AVENTURADO o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará”. Já no Salmo 33, versículo 12, está escrito: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor(...)”.

Como podemos constatar, a Bíblia no seu todo é uma palavra geral de conhecimento que, quando revelada de forma específica a cada cristão pela pessoa do Espírito Santo, torna-se uma palavra viva e poderosa, que transforma vidas e se torna um veículo de cura, libertação e poder de Deus.

Que a Bíblia seja seu livro preferido e orientação final para suas decisões!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

De quem é o erro?

Pr. Gomes Silva

O ano seguinte a cada processo eleitoral torna-se enfadonho para o eleitor, o mais procurado, o mais desejado, o mais valoroso e a “peça” fundamental para muitos alcançarem seus objetivos nas urnas. Ele “desaparece”. Sai de cena. Não mais é visto com a mesma importância. Enquanto isto os agraciados com a sua confiança ganham notoriedade e passam a buscar seus interesses e, com raríssimas exceções, do grupo populacional.

A frustração por não assistirem às ações convincentes de seus representantes toma conta do íntimo de muitos. Ficam as perguntas: Será que esse eleitor não soube escolher seus preferidos? Mas como saber escolher se a maioria dos que coloca seu nome à apreciação nas urnas se apresenta como solução, porém com outras intenções? Após o pleito, a alegria de muitos eleitos vira frustração para o ex-mais importante e mais procurado no período de caça aos votos. Como se estivesse sentado numa pedra, cedinho, à beira do caminho para o nada, ele começa a refletir a ausência de reconhecimento a sua confiança e perde o “rebolado” para com a política partidária visando às próximas eleições. E o que lhe resta? Caluniar para alguns. Mas será que é calúnia mesmo ou ele tem razão de irritar-se e descarregar suas mágoas de seus supostos representadores? Tal situação fica mais agravante em algumas cidades interioranas, onde os cabos eleitorais faturam alto com promessas de que tais pretendentes são os melhores. O eleitor vota e, em seguida, desaparecerem os tais representantes e os próprios votados que, em muitos casos, não tem mais razão sequer de retornar para agradecer.

Em assim sendo, algumas frases ganham espaço nas redes sociais, principalmente. “Não voto mais”, “a partir de agora vou apenas justificar meu voto”, “vou lá votar nesses mentirosos”, “esses enganadores jamais terão meu voto”. Infelizmente, assim como muitos políticos, a maioria desses frustrados não cumpre a sua palavra e volta a brigar por alguns nomes carimbados nesse ambiente e vota da mesma forma.

Desse jeito, “a política continua ainda mais deprimente, degradante e fétida, onde alguns candidatos ao invés de mostrarem ideias para melhorias e novos projetos, desenvolvimentos sólidos de benefício para a população, estão mais arraigados a calúnia e críticas”, conforme escreveu Chocolate com Pimenta, nome fictício de um amigo internauta (facebook em 13 de agosto de 2012). Ele mesmo disse: “O que podemos esperar do futuro desse país se eleger pessoas que estão tão cobertas dessa lama fétida da mentira e difamação? Chegam de músicas ridículas, santinhos e mentiras... façam-se elegíveis, tenham um projeto de governo maduro e útil, é disso que precisamos. Não de brigas suburbanas e de baixo calão!!!” Essa é uma realidade. Por isso, alguns homens conceituados já deram um tchau para os embates públicos.

Contudo, a culpa não é apenas do candidato descompromissado, não. Temos eleitores folgados por aí afora. Vivem de um lugar para outro, procurando sempre uma próxima “vítima”. São os pedintes de plantão. Eles aproveitam cada situação para explorar. A uns pedem terreno, dinheiro, cimento; a outros reivindicam até a garantia de empregos e etc. E quando não recebem nada – porque hoje muitos eleitos tem perdido o mandato por conta desses favores -, saem malhando os “judas” por onde passam, inclusive mentindo.

Esta é uma das razões para a realização de intensas campanhas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum durante as eleições no Brasil. Através do suborno do voto, políticos com maior poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior número de votantes. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não exista.

É por isso que concordo plenamente com quem acredita que precisamos de candidatos qualificados e de eleitores que não barganhe seus votos. Da forma como está fica difícil encontrar ética em ambas as partes.

Uma coisa é certa: Apesar de toda essa bagaceira nos embates políticos, nem todo político é bandido e descompromissado com a causa pública nem todo eleitor é malandro e cafajeste.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Por que Deus rejeita a procissão?


Pr. Gomes Silva

Na sexta-feira “santa” é peculiar haver em quase todas as cidades do Brasil a chamada “Procissão do Senhor Morto”. Mas de onde vem essa tradição católica?

Estudos de pessoas ligadas à Igreja Católica apontam Portugal, país onde se originou a Procissão do Senhor Morto (ou do Enterro), pela devoção dos fiéis, nos fins do século XV e princípios do século XVI. Seu início se deu em um mosteiro beneditino de Vilar dos Frades, de onde se estendeu a todas as Catedrais e paróquias de Portugal. Esteve esta procissão muito difundida em Portugal e foi seguida durante muitos anos no Rito Romano. Hoje, a procissão é realizada em vários países.

Contudo, antes das manifestações em Portugal, a procissão já era uma prática condenável pelo Senhor. O profeta Isaías, cerca de 700 anos antes de Cristo, registrou no capítulo 45:20 e 22 a rejeição de Deus a esse gesto: “(...) Nada sabem os que carregam em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeiras, e rogam a um deus que não pode salvar. Olhai para mim e sede salvos (...), porque eu sou Deus, e não há outro”.

Ao comentar Isaías 45:20,22 o escritor Raymund C. Ortlund, Jr. (em “Isaías – Deus Salva os Pecadores”, Editora CPAD, Rio de Janeiro, ano: 1999), chama-nos atenção para a maneira como Deus nos convida para repensar a nossa vida e a ter cuidado com os ídolos. 

Segundo Raymund, o problema com nossos ídolos não é que eles se quebram de vez em quando, como objetos domésticos. “O enigma é que eles são completamente inúteis. Quando parece que eles estão nos ajudando, estamos de fato experimentando a bondade de Deus, mas sem agradecer a Ele (Rm 1:21). Não existe vida, nem salvação, nem esperança nenhuma exceto exclusivamente em Deus. Cabe a nós dar as costas aos nosso ídolos inúteis e voltar a procurar o Deus vivo. Se assim fizermos, experimentaremos a salvação, porque Ele não pode deixar de ser Deus para nós. A finalidade da criação e da história é que o Senhor seja glorificado através da nossa salvação, que vem de Deus”, afirma.

Então, fazer procissão e sacrifício a um “senhor morto” não vai sensibilizar o coração do Altíssimo. Primeiro, porque Jesus Cristo não está morto. Vivo Ele estar e no momento certo retornará para buscar a igreja redimida pelo seu sangue (Mateus 25:1-13; 1 Tessalonicenses 4:13-18); segundo, Deus não se agrada de sacrifícios. Em 1° Samuel 15:22-23, o autor do livro escreve: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra Dele? eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. porque a rebelião é como o pecado de adivinhação (feitiçaria), e a obstinação é como a iniquidade de idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei.”

Quando uma pessoa, uma multidão – seja lá quem for -, está incorrendo no erro de sacrificar tempo, dinheiro para “patrocinar” e participar de uma procissão com uma espécie de adorar a deus (com “d” minúsculo) ou até mesmo expondo seu corpo (costa) para ser cortada a base de chicote, como acontece em alguns lugares aqui no Brasil, estão simplesmente praticando idolatria, negando o sacrifício de Jesus e se distanciado ainda mais do Deus Verdadeiro, uma vez que Jesus Cristo já pagou o preço de nossos pecados lá na Cruz.

Portanto, muitos enveredam pelo caminho enganoso ao submeter-se a essas tradições pensando que seus pecados serão perdoados, mas não se submetem à Palavra de Deus, a única que dá ao homem a certeza de salvação: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse Jesus (João 8:32). Jesus é essa verdade libertadora (João 8:36), que o homem pecador precisa para ser perdoado, restaurado, regenerado, justificado e salvo.

Concluímos com o que escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos 6:15-18 -“Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado levando para a morte, ou da obediência levando para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Um convite para refletir uma realidade

Pr. Gomes Silva

Quando recebi o convite há poucos dias para assumir uma igreja de grande conceito na Paraíba, instalada em Campina Grande, fiquei a pensar nas palavras de Jesus: “A seara é realmente grande, mas poucos sãos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9:37-38 – Almeida, Revista e Corrigida).

Hoje, com raríssimas exceções, os ministérios estão enfrentando sérios problemas para formar lideranças, que liderem sob a égide de Jesus Cristo. A teologia liberal do século XIX, originada da reflexão teológica de Friedrich Schleiermacher (1768 – 1834), é um mau para o qual ainda não se descobriu em fórmula capaz de derrotá-la, pois, a maioria dos que se dizem seguidores de Cristo, envereda por caminhos tortuosos e manchados pela escuridão do pecado e da iniqüidade (Mateus 7:23), acreditando ser isso normal nos novos tempos.

A respeito dessa teologia sinistra, lembro-me de uma entrevista do pastor Luis Sayão concedida ao site da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil www.aliancacongregacional.org.br em 21/05/08, onde condena o liberalismo exacerbado praticado em grande parte das igrejas brasileiras. Ele afirmou: “Existem muitos pastores e professores de teologia que valorizam a hermenêutica sadia e fundamentada nas Escrituras. No entanto, isso nem sempre é verdade. As diversas mensagens disponíveis na mídia sugerem que se pratica muito uma hermenêutica ‘espiritualizante’ e alegórica, que não presta atenção ao significado do texto em seu sentido original. Além disso, alguns púlpitos têm recebido a influência da teologia liberal desconstrucionista pós-moderna, que não acredita que podemos ter acesso ao conteúdo do texto original. A verdade é que neste ponto, a igreja brasileira precisa melhorar e amadurecer”.

O problema é que, com o advento dessa teologia, um número cada vez mais crescente dentro das igrejas vive um cristianismo sem compromisso com o Reino de Deus. Seus membros preferem mais o conforto do lar e das noitadas do que se preocupar com quem caminha para o inferno; preferem mais os cultos de adoração ao homem do que a Deus; estão buscando mais o oba-oba do que a espiritualidade; querem viver um cristianismo mais em função de revelação, promessas e experiências nem sempre com aprovação de Deus do que viver em santificação – separado do pecado e do mundo contrário aos princípios contidos nas Escrituras Sagradas.

Desta forma, encontrar uma pessoa para ser ensinada, preparada e provada para o santo ministério está difícil. Isto porque, o ministério que se preza não vai consagrar uma pessoa se ela não tem convicção da chamada de Deus por quem é vocacionada e capacitada. Muitos já tentaram, mas esbarraram na execução das tarefas. Nem todos querem sair dos grandes centros para trabalhar no interior, enfrentando suor, seca, cultura diferente e os desafios de pregar o Evangelho para pessoas que, além de idólatras em sua maioria, são incrédulas no que se propaga ou perseguidoras a quem prega a mensagem da cruz.

Outro problema gravíssimo enfrentado por várias igrejas é o medo de investir na formação de “obreiros”. Esse medo, em muitos casos, é justificável, uma vez que membros vão a seminários em busca de conhecimento contando com o apoio necessário da sua denominação e quando concluem seus estudos não suportam a pressão de dois ou três salários mínimos para trocar de “quartel”.

No caso deste pequeno servo do Senhor, o convite foi feito porque sempre existiu um bom relacionamento entre as duas partes bem como com os membros da referida igreja, que torceram muito para que desse certo. Ficamos tristes, pois sempre houve um desejo de trabalharmos juntos. Mas, por enquanto permanecemos na CEPEA, comissionado por Deus para trabalhar na restauração de almas desviadas e alcançar tantas outras, que precisam ouvir o evangelho para tomar uma decisão exitosa antes da partida final.

Contudo, agradeço ao ministério, com sede na Grande João Pessoa, pelo reconhecimento ao nosso trabalho, ora realizado em Alagoa Grande. Confesso que não esperava agora. Fico feliz, pois a maneira como prego o evangelho na igreja que estou pastor, é a mesma que tenho me comportado em outras igrejas e em concentrações de ruas onde as pessoas marcam presença com sede de ouvir o evangelho como realmente ele é.

Deus seja contigo!